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Tendências para o ciclismo

Durante os próximos meses veremos no mercado de bikes muitas novidades que a pandemia de covid-19 atrasou. Confira as principais tendências para o ciclismo. | postado em 26/04/2022

Tend�ªncias para o ciclismo

  

O ano de 2022 está chegando a sua metade, e durante os próximos meses veremos no mercado de bikes muitas novidades que a pandemia de covid-19 atrasou; novas modalidades como a Gravel, está ganhando mais adeptos e competições mundo afora, componentes eletrônicos atualizados para bikes de MTB e Estrada, como os eficientes grupos de 12 velocidades e também a consolidação do freio a disco, tanto em equipes World Tour quanto em bikes de entrada com menor custo.

Pé no pedal e bora descobrir as tendências para esse esporte que tanto amamos!

  

  

Mountain Bike

  

Suspensões de 110 e 120mm no Cross Country (XC) e o crescimento da modalidade Downcountry (XC trail)
  

Quando paramos para lembrar qual modalidade do ciclismo teve grandes transformações e evolução nos últimos 10  anos, certamente o MTB está no topo.

Com mudanças brutais tanto no XC, quanto no Trail, Enduro e Downhill. E essas mudanças aconteceram, claro, por parte da indústria, mas também de forma orgânica, onde todas as modalidades ficaram mais extremas em diversas  competições, e também  por uma  demanda dos próprios usuários, que durante suas aventuras promovem muitos feedbacks das bikes e de componentes. 

E com isso, chegamos a um cenário onde competições estão cada vez mais exigentes. Muitos atletas de XC a nível mundial começaram a mudar as suspensões de 100mm de “fabrica”, substituindo por suspensões de 120mm. E isso não é algo novo, mas se intensificou tanto, a ponto de algumas bikes de XC Race de 2021 já estarem vindo com esse setup de fábrica, inclusive a novíssima Scalpel HT já apresenta 110mm de curso.

Certamente podemos aguardar uma tendência das suspensões terem alguns milímetros a mais, não só por que eles são perfeitos para os profissionais atualmente, mas também são perfeitos para uma boa diversão na trilha, literalmente não limitando o rolê e proporcionando mais conforto e segurança.

Imagine você durante um pedal com seus amigos, que andam no estradão, mas que também passam algumas trilhas no meio do percurso, e descobrem uma nova linha, um pouco mais difícil, ou que está bem acidentada por uma chuva que atingiu a região. Ou simplesmente hoje você resolveu sair da rotina e acompanhar uns colegas de Trail, mas você só possui uma bike de XC. Com certeza seu rolê será muito mais fácil com uma suspensão de 110 – 120mm, com poucas gramas a mais que uma de 100mm.

Ok, mas se a ideia é não ficar limitado, então o mais interessante seria ter uma bike com algumas características de MTB Trail, mas com um peso e resposta de uma bike de XC? Bem, esse tipo de bike já existe, e são conhecidas como XC-Trail ou também Downcountry.

  

Downcountry

  

O crescimento da modalidade Downcountry é simples, a grande parte dos praticantes não são atletas de alto nível, muito pelo contrário, e nem sempre todos os recursos de uma bike Race, são relevantes para esse público, que teriam mais benefícios com uma geometria mais relaxada e favorecendo a estabilidade nas descidas, o que geraria mais confiança inclusive. Ou seja, o Downcountry é uma modalidade mais ” for fun”  e não tem nada de errado nisso.

O Downcountry surge como uma alternativa para o ciclista que deseja ter uma experiência em uma MTB versátil, rápida, não tanto como uma bike de XC race, e também um pouco mais pesada pelos seus recursos como canote retrátil e suspensão maior.

Esse modelo de bike agrega controle, estabilidade, conforto e uma geometria menos agressiva. 

O Downcountry está crescendo no exterior, e no Brasil seu crescimento vem junto com um grande momento onde o MTB está em alta. Por consequência, vemos movimentos realmente focados na criação de trilhas e novas pistas.

  

  

Tendências para Gravel

  

O movimento Gravel no Brasil vem crescendo, mesmo que de uma forma discreta quando comparado ao restante do mundo. Seja por resistência de alguns, que ainda não compreendem sua versatilidade, quanto pela falta de opções de marcas, sejam nacionais, quanto importadas, além de valores não muito acessíveis até então, o que ficou mais caro inclusive na pandemia com a falta de componentes. 

É nítido que cenário do Gravel vem mudando e crescendo no Brasil, com persistência, principalmente pela indústria lá fora estar aquecida para esse mercado, e com vários novos adeptos (uma das modalidades que mais cresce no mundo da bike), o movimento Gravel não é só a tendência do futuro, mas sim uma tendência de hoje, que respira uma onda de novas ideias e tecnologias.

Lembrando que em 2022 a UCI terá suas primeiras competições e até um circuito mundial de Gravel. 

  

  

Grupos exclusivos para Gravel

  

Em 2021, tivemos o lançamento da Sram com sua nova linha exclusiva para Gravel, a XPLR (abreviação de Explorer), que já está disponível em algumas regiões mundo afora desde setembro. 

A XPLR é uma derivação das linhas de estrada (Red, Force e Rival), e subdividida com o mesmo nome.

Os câmbios possuem a tecnologia eTap AXS (eletrônico e também sem fio), possuem 12 velocidades no câmbio traseiro, sendo exclusivos para 1 coroa (1x).

Antes do XPLR, a Sram possuía a linha 1X Red, Force e Rival, que já era voltada para Gravel, ambos de 11v no câmbio traseiro, com sistema de acionamento mecânico por cabos de aço. Com o lançamento do XPLR, a Sram fechou o gap que faltava para ter uma linha de 12 velocidades para todas as modalidades (Estrada, MTB e agora Gravel).

E claro, vale lembrar que a italiana Campagnolo, ainda em 2020, lançou o seu grupo com 13 velocidades para Gravel. 

Como toda ação tem uma reação, a resposta dos japoneses da Shimano não deve demorar. Um novo GRX, grupo exclusivo de Gravel da Shimano, pode ser lançado ainda em 2022, ao menos é o que esperamos. 

A linha GRX foi lançada em 2019, e desde então não teve atualizações, possuindo versões de 10 e 11 velocidades, com acionamento mecânico e ainda uma versão topo de linha, com 11v e sistema eletrônico Di2 com fios. 

A grande questão é que recentemente a Shimano lançou seus novos grupos de estrada (Dura-Ace R9200 e Ultegra R8200), introduzindo 12 velocidades e sistema eletrônico reformulado, com wireless (semi-wireless para alguns), o que retirou os cabos presentes nos shifters e os substituiu por pequenas baterias individuais, permitindo um cockpit mais clean, sem muitos cabos à mostra, além de outros recursos.

E agora o provável próximo passo, seria aproveitar esses novos recursos e aplicá-los em uma versão para o grupo GRX, que merece ter suas 12 velocidades e tecnologias atualizadas, ao menos é o que faria sentido. Porém esse futuro ainda é incerto, já que a gigante Japonesa nos últimos anos tem ficado para trás em lançamentos quando comparado com suas rivais, e inclusive podemos lembrar do XTR M9100, que foi anunciado em 2018, lançado em 2019 e até hoje não teve sua versão Di2 (eletrônica), e por aqui já estamos especulando que pode chegar também em 2022, o que seria uma virada de chave para a Shimano que já está a alguns anos estagnada. 

Vale ficar na torcida para finalmente essas novas versões chegarem e claro, para que elas cheguem nos estoques de lojas e das fabricantes pelo mundo.

   

  

Tendências para Bikes de Estrada

  

Se você andou em algum pelotão ou passou por um grupo desses na estrada, deve ter reparado a crescente dos freios a disco, sim, eles chegaram para ficar, e foram a grande tendência de procura inclusive dos nossos clientes de estrada. E não será diferente ao longo de 2022. 

Além disso teremos a consolidação do câmbio traseiro de 12v, principalmente com o lançamento da Shimano, que vem tapar um buraco que existia desde o lançamento da linha eTap AXS da Sram em 2019, que inclusive não esteve presente em muitas bikes em 2021, principalmente pela falta de produtos com a pandemia. 

  

  

Como a bike pode mudar sua vida em 2022

  

Pedalando, você terá mais saúde em 2022, irá reduzir gastos com transporte e até melhorar sua imunidade.

A bicicleta ideal é aquela que você tem! Claro, upgrades são sempre bem vindos para termos mais conforto e performance durante o pedal, mas o mais importante é pedalar, girar o pedivela, gastar a canela!

Recentemente, com a pandemia de covid-19, notamos no Brasil um forte movimento de pessoas comprando Bikes. Isso é bom? Claro!

Mas… agora que academias voltaram a funcionar normalmente, esportes coletivos estão liberados e observamos cada dia menos restrições, aquela “febre”da bike diminuiu.

Será que o “bichino da bicicleta não te picou”? Bem, para você gostar de um esporte é preciso praticá-lo, entender como esse esporte funciona e a cada dia aprimorar um puco. Um pedal de cada vez e certamente após um curto tempo você estará pedalando com segurança, tranquilidade e mais rápido. Mas, para isso acontecer é preciso tirar a bike da garagem!

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a bicicleta foi indicada como o principal meio de transporte para evitar a proliferação da covid-19. A bike esteve em em alta em 2021. Até o final do primeiro semestre do ano passado, teve aumento de 34% nas vendas no Brasil, segundo a Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), em comparação com o ano anterior.

Segundo uma pesquisa disponível na conceituada revista científica Transportation Research (2021), que contou com mais de 33 mil pessoas, o uso da bicicleta acima de três vezes por semana auxilia na diminuição do estresse mental e melhora os níveis de satisfação pessoal.

Que tal você começar a usar uma bike elétrica para ir ao trabalho? Certamente vai gastar menos combustível com o seu carro particular (usar apenas quando necessário) ou ainda gastar menos com carros de aplicativo. E claro, vai evitar a lotação do transporte público e o caótico trânsito das grandes cidades.

Médicos destacam o fortalecimento e os benefícios ao tônus muscular e às articulações, melhora no sistema imunológico, potencialização do emagrecimento, estímulo na produção de endorfina e até ajuda no controle da glicemia.

O que torna na a bicicleta tão especial é a forma com que ela se mostra eficiente para solucionar inúmeros problemas do nosso dia a dia. Quando contrastamos isso com as recomendações do Colégio Americano de Medicina do Esporte (acumular de 30 a 60 min./dia – ou 150 min./semana – de exercícios de intensidade moderada à população adulta), vemos que, em uma simples ida e volta do trabalho, temos a chance de realizar essa atividade física.

  

Como incorporar a bike no dia a dia?

  

Uma ótima opção para quem quer começar a pedalar é, por exemplo, ir a um restaurante aos domingos (utilizar ciclovias quando possível) ou passar a utilizá-la em trajetos curtos, em vez de utilizar o carro todos os dias. Guarde o automóvel para tarefas mais específicas como viagens ou dias de chuva.

Com a volta gradual ao trabalho presencial, pedalar em todo o trecho – ou em determinados períodos – da residência até o local de trabalho, ao mesmo tempo que reduz custos econômicos, é uma prática esportiva. Bora pedalar?

  

  

Tudo que você precisa, a AtivoBike tem!

  

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A AtivoBike tem de tudo para você e sua bike! Até a próxima!

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